Raquel Ochoa
Vencedora do Prémio Revelação Agustina Bessa- -Luís com o romance A Casa-Comboio, a saga de uma família originária de Damão na quase ignorada Índia portuguesa, publicado em 2010 e entretanto traduzido em italiano. Foi finalista do Prémio Leya em 2023 com o recente Coração-Castelo, sobre uma história verídica ocorrida em 1637, no Japão.
Raquel Ochoa é autora de romances históricos: Mar Humano e As Noivas do Sultão, biografias: Bana – Uma Vida a Cantar Cabo Verde, A Infanta Rebelde e Manuel Vicente – A Desmontagem do Desconhecido e de crónicas de viagem: O Vento dos Outros e Sem Fim à vista – A Viagem, escrevendo sempre com especial enfoque no encontro de culturas ao longo da história.
Nascida em Lisboa, licenciou-se em Direito, mas cedo virou o leme para as viagens, escrevendo sobre elas e guiando grupos em vários países a que regressa recorrentemente, como a Índia, Cabo Verde, as Filipinas ou o Japão.
“Viajar, à semelhança de escrever ou guerrear, é um frívolo segundo de desabafo; é uma meditação e um descanso. É viver de ideias novas, porque nunca estancam. Uma viagem é uma obra por fazer. É como uma vida inteira, em ponto pequeno. Viajar é ser um pouco vento, participar da sua magia de forma microscópica.”
In Vento dos Outros
Obras em Destaque
Possam os vossos olhos ver o que os meus olhos viram.
O facto de escrever já contaminou tudo na minha vida. Vivo a ser escritora. Aonde quer que vá, há sempre a possibilidade de uma narrativa.
Às vezes, a escrever, vive-se um século inteiro, num só dia.