Imprensa
"O seu estilo mantém-se desde o brilhante Casa-Comboio: nitidez na descrição das imagens de batalhas, sem retórica ideológica de defesa ou crítica do Cristianismo, mas evidenciando o sofrimento físico e psíquico dos "cristãos japoneses".
Miguel Real,
in Jornal de Letras
"A autora oferece-nos uma história intensa de paixões humanas num ambiente de cerco e de luta pela liberdade contra múltiplas formas de tirania."
Isabel Daires,
Deus me Livro
"Coração-Castelo, um romance épico de RAQUEL OCHOA. Recordo, por oportuno, que a capacidade estóica e heróica de resistência humana é um dom que também Camões e Fernando Pessoa louvaram. Mais do que o heroísmo de lutar até ao fim por sua fé, a mensagem do romance ressalta o amor em tempos de desespero. O Coração tem precedência sobre o Castelo."
Márcio Catunda,
poeta brasileiro.
"A Raquel é, com mais dois ou três - recordo agora o Bruno Viera do Amaral - dos autores que utilizam a técnica do realismo descritivo, onde ultrapassam sempre esse realismo descritivo através da inserção da lenda num certo momento."
Miguel Real
"Jerónimo observava o mapa do castelo e arredores e os seus olhos construíam linhas defensivas, uma após a outra. Visualizava três anéis. A unha suja do indicador direito passava por cima do papel rijo, contornando algum rochedo de grande dimensão, trazendo-o para dentro da linha defensiva. Deslocou-se em círculos na sala. Depois de várias voltas, sentou-se no chão de pernas cruzadas junto à sua catana. Fechou os olhos e pousou as duas mãos no peito, uma sobre a outra, sentindo a respiração.
Encontrara o último refúgio – Hara – um castelo onde iriam entregar o seu coração."